quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Faz tanto tempo...


Fui direto pra minha casa, subi a rampa do Beline e peguei a direita. Assim que eu vi um número 40 escrito de branco num pedaço de parede azul virei a esquerda e entrei num portal...

O portal parecia mágico, logo encontrei alguns amigos. O sofá da minha casa é amarelo. As vezes, meus amigos gostam de forrá-lo com um lençol gigante listrado da mesma cor que eles estão vestindo. Tem um tapete verde enorme que geralmente meus bonequinhos com camisa preta e vermelha gostam de brincar com bonequinhos das visitas.

Deve ventar muito forte porque as cortinas não param de balançar nos bambus e as vezes isso indica que esta vindo uma chuva de papel.
O sistema de som da minha casa não é acústico, muito pelo contrário, dizem os visitantes, que esse barulho incomoda, mas não concordo, quanto mais alto, melhor.

Faz tanto tampo que eu não vou em casa... duas semanas... mas sabe como é, a gente não dorme bem sem o nosso travesseiro.

Na foto by Michelle Beff: minha casa e meu sofá com o lençol escrito 1987

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Vazio.

apenas algumas horas...
apenas algumas horas pra eu voltar pra onde nao me encontro.
pra eu deixar esse meu lugar.
E fica um vazio nesse momento que antecede
O Rio é minha alma. Eu preciso daqui pra poder respirar.
A garganta fica seca e as palavras parecem não querer sair.
Não sabia que palavras doiam... saudade dói.
Saudade antecipada, eterna.
É Rio, agora fica lágrima.
E a esperança que não sai de mim de voltar pra sempre.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Amanhã


Amanhã eu vou pro lado de lá, pro meu lugar, pro meu refúgio.
Amanhã eu me encontro. Amanhã eu me perco.
Amanhã eu respiro.

Pode fazer sol, chover, nevar...
amanhã eu vou pra lá

Vou sorrir, chorar

ter vontade de ficar.

Amanhã eu vou pra lá. Felicidade. Paz. Alegria.
Isso tudo amanhã.

Porque hoje é hoje?